quarta-feira, 26 de junho de 2013

Compressão do nervo ulnar no cotovelo (Síndrome do túnel cubital)

    O que é síndrome do túnel cubital?

Também conhecida como neuropatia ulnar ou paralisia ulnar tardia, o termo síndrome do túnel cubital é de uso comum para todas as neuropatias compressivas do nervo ulnar na região do cotovelo. O nervo ulnar é responsável pela sensibilidade do dedo mínimo e de parte do dedo anelar, alem de fornecer inervação motora para diversos pequenos músculos da mão, que são muito importantes no controle de movimentos finos da mão e dedos. A compressão do nervo ulnar na região do cotovelo é a segunda síndrome compressiva de nervo mais comum na prática clínica.


Quais as causas de compressão do nervo ulnar no cotovelo?

O nervo ulnar tem seu ponto de maior vulnerabilidade no cotovelo, onde é superficial, relativamente fixo e cruza uma articulação. Essa anatomia predisponente da região do cotovelo, associada à biomecânica do nervo ulnar, que é submetido a forças de compressão, tração e atrito durante a movimentação do cotovelo, são os fatores mais importantes na gênese da compressão. Na maioria das vezes não existe uma causa específica para a compressão, mas em alguns casos pode haver associação com o uso repetitivo do cotovelo, fratura, luxação, artrite ou pequenos traumas repetitivos na região. Doenças sistêmicas como o diabetes, o alcoolismo crônico, a insuficiência renal e a má nutrição podem predispor o paciente a uma neuropatia compressiva. O efeito cumulativo desses fatores pode provocar isquemia e inflamação na região, que resulta em disfunção do nervo.


Quais são os principais pontos de compressão do nervo ulnar na região do cotovelo?

Existem cinco possíveis pontos de compressão do nervo ulnar na região do cotovelo. Os de maior risco são onde o nervo passa no sulco epicondilar, por trás do epicôndilo medial do úmero e no ponto em que penetra no túnel cubital, sob a membrana que une os dois ventres do músculo flexor ulnar do carpo.


Quais os sintomas da compressão do nervo ulnar no cotovelo?

A queixa mais frequente é de alteração de sensibilidade (dormência ou formigamento) nos dois lados dos dedos mínimo e anular e na metade da palma e do dorso da mão abaixo destes dedos, que pode ser intermitente ou constante. Além disso, pode ocorrer fraqueza e dolorimento na mão e na região do cotovelo. Como a compressão do nervo aumenta quando se dobra o cotovelo é frequente o paciente observar que a dormência e o formigamento pode surgir ou aumentar em atitudes comuns como dirigir ou falar no telefone. Perda sensitiva objetiva só ocorre tardiamente, com a progressão da doença. O sinal de Tinel (dolorimento e/ou formigamento que se irradia distalmente pelo nervo após ser percutido) pode auxiliar na localização do ponto da compressão. O paciente percebe, com frequência, que sua mão está fraca ou “desajeitada”, deixando cair objetos e sendo incapaz de abrir tampas com rosca. Nos casos mais graves e crônicos pode ocorrer atrofia da musculatura da mão, bem evidente no dorso da mão, entre o polegar e o indicador.


Como é realizado o diagnóstico da compressão do nervo ulnar no cotovelo?

A história e o exame físico em geral estabelecem o diagnóstico, que muitas vezes pode ser corroborado pelo teste da flexão forçada do cotovelo. Nesse teste provocativo o cotovelo é fletido por cerca de 3 minutos, na tentativa de reproduzir os sintomas. Nos casos mais graves são evidentes as atrofias musculares, que afetam a região hipotenar (musculatura medial na palma da mão,abaixo da base do dedo mínimo) e principalmente no primeiro músculo interósseo dorsal (músculo entre as bases dos dedos polegar e indicador, no dorso da mão). Estudos de imagem (RX simples, ultrassom e ressonância magnética) podem demonstrar anomalias esqueléticas e evidências da compressão. A eletroneuromiografia pode confirmar o diagnóstico e, nos casos mais avançados, demonstrar sinais de desnervação muscular. A compressão do nervo ulnar na região do cotovelo pode ser confundida com doença discal cervical (compressão da raiz C8 ao nível C7-T1), síndrome do desfiladeiro torácico e compressão do nervo ulnar no punho (canal de Guyon).


Quais são as opções de tratamento para a a compressão do nervo ulnar no cotovelo?

Os pacientes que apresentam sintomas brandos e intermitentes devem ser submetidos ao tratamento conservador, cujos princípios são: evitar atividades que causam ou agravam os sintomas (ex. apoio constante sobre os cotovelos, manutenção do cotovelo fletido), imobilizar a articulação do cotovelo, principalmente à noite (enrolar toalha de rosto e prendê-la com alfinete de segurança ao redor do cotovelo, para evitar que dobre), iniciar reabilitação para fortalecer os ligamentos e tendões na região e, eventualmente, utilizar antiinflamatórios não-hormonais. Os pacientes devem ser reavaliados periodicamente até que melhora mantida seja notada.


O pacientes que não responderem ao tratamento conservador ou que se apresentam ao médico já com fraqueza importante e evidências de desnervação na eletroneuromiografia devem ser submetidos a tratamento cirúrgico. As principais técnicas empregadas para aliviar a pressão sobre o nervo ulnar são a descompressão simples, que tem por finalidade restaurar um ambiente favorável ao nervo mantendo sua posição anatômica habitual e a descompressão com transposição anterior, que reposiciona o nervo em ambiente não comprometido. O primeiro procedimento geralmente é recomendado para pacientes com história clínica curta, sintomas discretos e com anatomia normal da região. Como a transposição pode reduzir a irrigação sanguínea do nervo, a descompressão simples também estaria indicada em pacientes com comprometimento prévio da circulação (idade avançada, hipertensão arterial, aterosclerose, diabetes). As transposições, geralmente reservadas para os casos mais graves, deslocam o nervo ulnar anteriormente ao eixo de movimentação do cotovelo e portanto as forças de tração e compressão sobre o nervo. Existem três tipos de transposição. A subcutânea, que move o nervo para dentro do plano subcutâneo, a intramuscular que coloca o nervo no interior da massa muscular flexora-pronadora (pouco utilizada pelo risco de formação de cicatriz ao redor do nervo) e a submuscular, que posiciona o nervo abaixo da musculatura flexora-pronadora. A análise criteriosa de cada caso indicará a melhor conduta cirúrgica.


Quais são os principais cuidados pós-operatórios?

O cotovelo deve ser imobilizado em semiflexão com tala por 2 semanas, principalmente quando o paciente estiver dormindo ou caminhando. É importante que os dedos sejam mobilizados precocemente para minimizar o inchaço. O tratamento de reabilitação deve ser iniciado após as 2 semanas, com fortalecimento da musculatura local e lenta e progressiva extensão do cotovelo.


Quais são os resultados do tratamento cirúrgico?

Os resultados do tratamento cirúrgico dependem mais do grau da compressão sofrida pelo nervo que do tipo de técnica cirúrgica empregada. São necessárias pelo menos 4 semanas de recuperação pos-operatória antes que se permita ao paciente o uso irrestrito do braço operado. Em geral somente meses após o tratamento cirúrgico é que o benefício máximo é alcançado. A dor e a perda sensitiva respondem melhor ao tratamento cirúrgico que a fraqueza e a atrofia musculares. O diagnóstico e o tratamento precoces melhoram muito o prognóstico.



Fonte :nervus

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

"Sou boa de cama???”


Essa é uma dúvida que persiste na imaginação feminina e aumenta ainda mais diante de tantos apelos, como dicas e novidades para melhorar o desempenho sexual.

No discurso popular a mulher “boa de cama” é aquela que faz tudo para atender aos desejos do homem, independente da sua satisfação.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Fetiche por seios grandes


O que mais chama atenção dos homens, seios fartos ou bumbum grande?
O bumbum das mulheres brasileiras sempre foi a paixão dos homens, pois é o que compõe o famoso “corpo violão”.
Falar de mulher brasileira traz logo à imagem de um corpo cheio de curvas e volumes, onde a miscigenação é a grande responsável pela diversidade escultural do país.
Quadril largo, as coxas grossas, cintura bem delineada, seios e bumbum com medidas generosas é o biótipo da mulher brasileira.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

A Importância do Ferro em nossa Alimentação


O nosso organismo, depende de diversos elementos que ingerimos, os nutrientes.
Dentre estes nutrientes, podemos observar os sais minerais, que são de extrema importância para a nossa saúde.

Os minerais, segundo o especialista em nutrição e dietética, Romero Alves Teixeira fazem parte de dois dos três grupos de alimentos que necessitamos ingerir, o grupo dos alimentos construtores e o grupo dos alimentos energéticos.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Endometriose



Dores fortes e muitas vezes incapacitantes durante o período menstrual podem ser sinais da endometriose.
A doença, conhecida como mal da mulher moderna, atinge uma em cada 10 em idade reprodutiva e é uma das principais causas da infertilidade feminina.

domingo, 17 de abril de 2011

Sabe por que você sofre por amor?



Melhor dizendo, sabe por que você, eu e todas as pessoas do mundo sofremos, por qualquer que seja o motivo? Porque resistimos, rebelamo-nos e travamos uma luta contra o que está acontecendo e que não tem nos agradado!

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Interromper a menstruação: Um método moderno e polêmico

 Toda menina sonha com o dia em que se tornará “mocinha” metáfora para a primeira menstruação e quando isso acontece ganha presentes da mãe, comemora com as amiguinhas e começa a deixar as bonecas de lado.
 
Em algumas religiões a sangria é tão bem- vinda que toda família celebra e casamentos são marcados, independente da idade da noiva. Os hábitos mudam, os interesses também. Mas esta alegria não dura muito tempo porque logo começam as cólicas, os inchaços e a terrível TPM.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Você está pronto para um novo amor ?


Antes de partir para um novo amor, existem questões importantes a se considerar.

Fazendo um check-up emocional.

Depois do separação ou do fim do namoro, ao ser dar se dá conta de que aquele relacionamento realmente chegou ao fim, uma nova etapa tem início na vida.

As razões pelas quais o relacionamento não funcionou (seja namoro ou casamento), precisam ser consideradas como aprendizado. O melhor a fazer é ficar com as lições aprendidas e descartar o que não foi bom e que não funcionou.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

CLITORIS: O PÊNIS FEMININO?


Atualmente, falar de orgasmo, de ejaculação ou de masturbação não é surpresa senão para as pessoas da velha geração onde a informação era um assunto reservado. Entretanto, ainda com a mudança de atitude perante o conhecimento mais profundo de nosso corpo, permanecem muitos mitos e desinformações que chegam até o presente.

A mídia, agora, enche-se de termos e explicações cientificas para os fenômenos, mas poucos detêm-se sobre os conceitos fundamentais que todo médico especialista conhece, porém ao qual poucos novatos tem acesso.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Levanta, sacode a poeira, dá a volta por cima.


Existem momentos da vida em que tropeçamos e caímos feio. Quem não passou por situações em que, levantar,sacudir a poeira e dar a volta por cima era a única saída?

 Diante das situações imprevistas,  frustrantes, o melhor que se tem a fazer é levantar, sacudir a poeira e dar a volta por cima. “Não temos como prever o que acontecerá no futuro, por isso precisamos conviver com a idéia de que estamos sujeitos a acidentes de percurso que não faziam parte das nossas expectativas”